Gênero
Musical
Temporada
15 de setembro a 30 de setembro de 2012
Dias
Sexta e sábado às 21h30 e domingo às 19h
Duração
60 minutos
Indicação de faixa etária
12 anos
Local
TUCA
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
Capacidade
672 lugares
Vendas
Pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça-feira à domingo das 14h00 às 20h00.
Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado:
Pier Park Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$15,00 - Tel.: (11) 3120-5052 (Valor válido somente mediante a apresentação de ingressos das peças em cartaz no TUCA)
Sobre o espetáculo
Ao invés de músicas feitas para teatro, é o teatro feito a partir da música. "Sim, antes de mais nada, sou uma intérprete musical, com muito orgulho. Mas se tornou parte da minha experiência como artista, me lançar em outras aventuras, que possam representar um desafio, que possam me levar ao inusitado e a algo novo", com essa afirmação, Zélia Duncan estréia o espetáculo baseado na obra de Luiz Tatit, com direção de Regina Braga.
TôTatiando é uma declaração de amor à obra de Luiz Tatit e a São Paulo, cidade que sempre despertou a curiosidade e aguçou o desejo de Zélia ser artista. "Não é show. É a proposta de representar algumas de suas músicas, onde eu e minha preciosa diretora, Regina Braga, enxergamos possíveis personagens", explica Zélia.
Mais uma vez Zélia sai de uma zona de maior conforto, como cantora e compositora, conhecida por um trabalho autoral, para mergulhar numa forma mais teatral de dizer essas melodias falantes.
A ideia do projeto TôTatiando é colocar uma lente de aumento no aspecto que pode ser mais teatral da obra de Luiz Tatit, obviamente através de suas canções, porém usando esse viés teatral, contando uma história e degustando cada canção como se fosse um esquete. Para cada canção, um personagem, com seus adereços e recursos próprios.
Tatit acredita e defende que a canção vem da voz falada, de nossas entonações cotidianas e compõe pensando nisso. Sua pesquisa é profunda e muito rica.
Fala das idiossincrasias de uma forma tão direta, que todo mundo entende e até ri de si mesmo. Assim ele vai nos apontando nossos paradoxos e subjetividades, desmitificando também o isolamento, na medida em que percebemos quantos pontos em comum temos uns com os outros . Ele humaniza porque é espelho, impossível não nos vermos em muitas de suas letras e formas de dizer dele mesmo, ou desse personagem que pula de sua imaginação para dentro de nós. E tem humor…quase sem querer.
"Na verdade eu nunca me senti e nunca me vi como uma cantora que ficasse apenas se dedicando ao ofício de cantar, o que já é mesmo um serviço pra vida toda. Tenho feito muitas coisas diferentes na minha carreira, romper virou uma tradição, que espero manter pra sempre. Tenho acalentado esse projeto há um bom tempo. Interpretar cantando, dentro de um contexto muito teatral, com músicos e direção, os personagens das canções de Luiz Tatit", diz Zélia
A vontade, agora realizada, da cantora e compositora é ter um projeto apresentado em teatro. Músico ao vivo que entre em cartaz, em lugares que privilegiem o ritual do teatro, onde o texto é a canção e a canção é o texto, que fala cantando, assim como Tatit deve estar fazendo neste momento. Para isso, Zélia precisava de alguém que entendesse perfeitamente a arte de atuar. Convidou a atriz Regina Braga para dirigir TôTatiando que aceitou participar desse formato instigante de se fazer teatro. "Regina além de conhecer profundamente seu ofício e desempenhá-lo com um amor e talento fundamentais, é extremamente musical e admiradora de Luiz Tatit com o entusiasmo que é preciso", conclui.
COMO ME VI TATIT – POR ZÉLIA DUNCAN
Comecei a cantar profissionalmente em 1981. Já em 1985, ir pra São Paulo e ser backing de Itamar Assumpção, era um dos meus grandes sonhos. A vanguarda paulista sempre me seduziu e semeou meu imaginário com sons inusitados e caminhos pouco convencionais. Nessa mesma época, ouvia também o grupo Rumo, que sempre me soou estranhamente atraente. Eles cantavam falando ou falavam cantando? E aquele cara, com jeito de melancolia divertida, coloquial e sofisticado, que eu comecei a querer levar pra casa, se chamava Luiz Tatit. E eu levei.
O primeiro álbum solo desse artista me chegou às mãos nos anos 90, se chamava A Felicidade. Ali então se concretizou na minha vida um vínculo com essa linguagem, essa maneira de lidar com a música, principalmente as canções que contam estórias, que sugerem um personagem. De lá pra cá ouço incessantemente tudo que é lançado, bem como imprimo em meu repertório algumas de suas obras. No projeto Eu Me Transformo Em Outras, trabalho muito prestigiado e premiado, gravei Capitu, de sua autoria. Mais tarde, no álbum Amigo É Casa, com a cantora Simone, gravei A Companheira e atualmente, em minha turnê intitulada Pelo Sabor Do Gesto, incluí a deliciosa A Felicidade. Sinto-me extremamente à vontade em seu universo e sempre recebi e procurei a influência dos artistas de São Paulo na minha música.
Equipe técnica:
Direção geral: Regina Braga
Direção musical: Bia Paes Leme
Músicos: Webster Santos e Tercio Guimarães
Direção de arte: Simone Mina
Design de luz:Wagner Freire
Identidade visual: Daniel Trench
Figurinos: Lu Pimenta
Make up & hair: Silvana Gurgel
Preparação corporal: Cristiane Quito di Paoli
Preparação corporal (RJ): Marcia Rubim
Assistente de direção: Isabel Teixeira
Assistente de iluminação: Melissa Guimarães
Projeto de sonorização: Andrea Zeni
Captação de apoios e parcerias: Amalia Tarallo
Assessoria de imprensa: Casé Assessoria
Produção técnica: Fernanda Tein
Coordenação de produção: Patrícia Albuquerque
Coordenação geral: Deco Gedeon
Realização: Fidellio Produções