Morte e Vida Severina
Apresentação
TÍTULO:
Morte e Vida Severina
ESTRÉIA:
11 de setembro de 1965
EQUIPE:
Direção de Silnei Siqueira e Roberto Freire; Música por Chico Buarque de Holanda; Cenografia e Indumentária de Armando Ferrara; Maestro Zuinglio Faustini
ELENCO:
Evandro Pimentel, Inês Porto, Sandra Di Grazia, Ana Lucia Rodrigues e outros.
SINOPSE:
Com uma hora e meia de espetáculo, “Morte e Vida Severina” representa – segundo Roberto Freire – o pensamento universitário livre do Brasil. Composta por estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 32 espetáculos conseguiu reunir 17.500 espectadores, transformando-se num grande sucesso, que lhe rendeu a participação no IV Festival Internacional de Teatro Universitário em Nancy. Para a escolha da peça os estudantes passaram três meses fazendo pesquisa no Nordeste, analisando seus aspectos socilógicos, geográficos, economicos, etc. Os estudantes da PUC tinham a inteção de despertar nos demais o interesse pelo teatro como meio de expressão e comunicação.
A peça escolhida pelo grupo “Morte e Vida Severina”, escrita pelo pernambucano João Cabral de Melo Neto, em 1955, leva um nome que faz grande alusão à todo o sofrimento presente na história de Severino, um migrante que busca uma vida melhor no litoral. Ao longo da história, Severino se depara com diversos tipos nordestinos, sendo sempre rodeado pelo drama da seca – também encontrado em Graciliano Ramos com Vidas Secas.