Gênero
Drama
Temporada
De 26 de abril a 18 de agosto de 2024
Dias
Sexta às 21h00; Sábado às 20h00 e Domingo às 17h00
Duração
90 minutos
Indicação de faixa etária
12 anos
Local
TUCA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes
Capacidade
672 lugares
Vendas
Pela Internet: Sympla
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça a sábado das 14h às 20h e Domingos das 14h às 18h
Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamentos conveniados:
MultiPark – Rua Monte Alegre, 961 – R$30,00 –
MJS Serviços / Valet Valet: Sexta, sábado e domingo, R$40,00.
SOBRE O ESPETÁCULO
Ministério da Cultura e Bradesco Seguros apresentam o espetáculo teatral
Primeiro encontro nos palcos do ator Tony Ramos e da atriz Denise Fraga, O QUE SÓ SABEMOS JUNTOS é um chamado urgente. Uma convocação para que cada pessoa saia de sua bolha de isolamento e seja capaz de, genuinamente, se colocar no lugar do outro, sentir suas dores e compreender suas angústias, mas também suas alegrias, transformações e conquistas. O espetáculo, apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco Seguros, tem sua estreia confirmada para o dia 26 de abril de 2024 no Teatro Tuca, em São Paulo, e segue para as cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Denise e Tony são mais do que dois dos mais célebres e reconhecidos atores do Brasil: ambos são conhecidos por sua consciência cidadã e sua necessidade de estarem sempre em diálogo artístico com temas urgentes da vida do país e do mundo.
Valendo-se de dispositivos de interação direta e delicada com a plateia (alguns dos quais já foram experimentados com sucesso em Eu de você), O QUE SÓ SABEMOS JUNTOS se pretende um espetáculo-festa-despertador, uma mola propulsora que tira o espectador da apatia, de sua tela e o convoca a experimentar no aqui e agora, emoções, ações e, principalmente, entender que todos dependemos uns dos outros nessa peça, como na vida. Imaginar mundos possíveis juntos, e construir com o público, daquele dia, o espetáculo.
Uma coisa é ler a notícia de que dezenas de milhares de pessoas abandonaram suas casas às pressas, que milhares foram massacradas em um único dia, que centenas buscam refúgio ou foram violentadas naquela tarde. Tudo isso são só números, abstratos, distantes. São? Mas, se ao contrário, ouvimos histórias das pessoas envolvidas, sabemos de suas circunstâncias íntimas, seus desejos e emoções, talvez possamos nos identificar com elas e saber que poderíamos ser nós que estaríamos em seu lugar. Ou ainda, que precisamos agir coletivamente, agora. Sair da frieza dos números e alcançar o calor das histórias. Sensibilizar, sem sentimentalismo, com uma linguagem refinada, muito humor e senso crítico.
O QUE SÓ SABEMOS JUNTOS também tem um inevitável caráter de celebração: celebração do primeiro encontro de dois atores lendários nos palcos (Tony com 60 anos de carreira, Denise com 40, trajetórias que somam um século), celebração da continuidade da trajetória excepcional que Denise vem construindo no Teatro e também da volta de Tony aos palcos, depois de 20 anos se dedicando ao audiovisual. Celebração da força do teatro para, permanentemente, iluminar e socorrer à vida e aos viventes, para seguir embalando a vida com arte.
Neste contexto, em meio a cenas que dramatizam questões pungentes do mundo contemporâneo como o aquecimento global e a crise climática, a dominação dos seres humanos por telas e pelo capital, a condição feminina e o patriarcado nesse 2024, a possibilidade, a dificuldade e a reinvenção para criar filhos, amigos e vínculos diversos. Com essas cenas, juntam-se a memória desses dois atores e textos de peças clássicas da dramaturgia, como Tio Vânia, de Anton Tchekhov e Galileu Galilei, do alemão Bertolt Brecht, como que para demonstrar, sem explicações didáticas ou professorais, que o teatro atemporal é um instrumento poderoso para pensar qualquer tempo, através de sua força arquetípica e capacidade de condensar dramas humanos. Juntam-se ainda, ao texto da peça, o pensamento da autora, ativista e feminista bell hooks, os ensaios e crônicas da escritora polonesa Olga Tokarczuk, textos da jornalista e documentarista brasileira Dorrit Harazim, a prosa da francesa Annie Ernaux, e a poesia de Fernando Pessoa, Wislawa Zymborska, Arnaldo Antunes, João Cabral de Melo Neto, entre outros.
O QUE SÓ SABEMOS JUNTOS é uma grande pergunta da função da arte e da função do artista no nosso tempo, idealizada e criada pela NIA Teatro e seu trio de sócios-artistas – o diretor Luiz Villaça, a atriz Denise Fraga e o produtor José Maria. Juntam-se a essa nova criação uma serie de artistas convidados de diversas linguagens, entre eles: o escritor, dramaturgo, roteirista e músico Vinícius Calderoni, a professora, pesquisadora e multiartista Kenia Dias, a cenógrafa e arquiteta Duda Arruk, o diretor, artista visual e iluminador Wagner Antônio, a figurinista Verônica Julian, e uma banda de 5 mulheres, entre elas: a baterista e percussionista Priscila Brigante, a baixista Clara Bastos e a pianista Ana Rodrigues, sob direção musical e arranjos da compositora, escritora e criadora premiada, Fernanda Maia. Em cena o encontro de dois mestres – Denise e Tony - que preferem a dúvida e escolhem o ato de se questionar em detrimento da certeza fácil e esvaziada.
Sinopse:
Um encontro de dois atores, um homem e uma mulher, com uma multidão de pessoas na plateia. Suas memórias. Suas próprias histórias e outras tantas que ouviram por aí. E o que só saberão, juntos? Esses dois atores e esse público? Uma sala cheia de gente que escolheu estar ali na companhia umas das outras. Há algo a celebrar, juntos? “Eu gosto de contar as pessoas quando tem muita gente porque eu gosto sempre de imaginar que, sei lá, quando se trata de gente, cem não é cem, são cem unidades, cem uns, cem cada um, cem pessoas com vidas, histórias e experiências muito diferentes umas das outras”, diz a atriz numa cena inicial da peça.
Todos nós temos casas de infância, todos nós temos cheiros que lembramos, todos nós temos lugares da nossa casa que a gente prefere estar. A boca do fogão que a gente prefere acender. Sentar naquela cadeira daquele lado da mesa. Todos nós temos um alfabeto coletivo, em comum, e que a gente deixa de acessar e de perceber diante da falta de escuta e de percepção do outro. Num mundo onde a falta de escuta, ou da qualidade dela, virou o grande problema das relações.
É a busca por esse alfabeto comum, esse alfabeto de memórias, de gestos, de experiências, mais do que de opiniões, que estamos falando. Essa é a pergunta por onde começamos. “Do que me lembro e o que eu imaginava que fosse acontecer na minha vida quando eu ainda era uma criança?” O que só sabemos juntos? E o que vai acontecer, agora? Com muito humor e leveza, esses dois atores conduzem uma experiência de empatia e escuta com a plateia, a cada noite.
Idealização e Criação: Denise Fraga, José Maria e Luiz Villaça
Com Denise Fraga e Tony Ramos
Direção Geral: Luiz Villaça
Direção de Produção: José Maria
Texto: Denise Fraga, Luiz Villaça e Vinicius Calderoni
Dramaturgia: Kenia Dias, Fluiz Fran, Denise Fraga, Luiz Villaça, Vinicius Calderoni, Tony Ramos e José Maria
Direção de Movimento: Kenia Dias
Direção Musical: Fernanda Maia
Musicistas: Ana Rodrigues, Clara Bastos, Priscila Brigante
Cenografia: Duda Arruk
Figurinos: Verônica Julian
Iluminação: Wagner Antônio
Fotos de cena: Cacá Bernardes | Bruta Flor
Assistente e operador de luz: Ricardo Barbosa
Operador de som: Carlos Henrique
Técnico de Palco e Maquinaria: Alexander Peixoto
Contrarregra e camareira: Cristiane Ferreira
Assistente de produção: Leonardo Shammah
Programação visual: Phillipe Marks
Assessoria de Imprensa SP: Morente Forte Comunicações e FT Estratégias
Redes sociais: @DeniseFragaOficial
Roteiro de Audiodescrição: Márcia Caspary
Administração financeira: Evandro Fernandes
Apoio Institucional: Teatro Tuca – PUC SP
Coprodução: Café Royal
Realização: NIA Teatro