Gênero
Comédia
Temporada
06 de maio a 31 de julho
Dias
Sextas e sábados às 21h00 e domingo às 19h00
Duração
105 minutos
Indicação de faixa etária
A partir de 14 anos
Local
TUCA – Teatro da PUC-SP
Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes - São Paulo - SP
Capacidade
672 lugares
Ingressos
Sextas R$50 / Sábados R$80 / Domingos R$70 (Desconto de 50% para Estudantes, Maiores de 60 anos, Professores da Rede Pública Estadual e Municipal e pessoas com deficiência com acompanhante) Preço especial PUC-SP R$ 10,00 (Para estudantes, professores e funcionários da PUC sob comprovação - número de ingressos limitado a 10% da lotação do teatro) Acesso para pessoas com deficiência
Vendas
Pela Internet: www.ingressorapido.com.br
Central de Vendas: (11) 4003-1212
(aceita todos os cartões de crédito)
Horários de funcionamento da bilheteria:
De terça-feira a domingo das 14h00 às 20h00
Formas de Pagamento:
Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard,
Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.
Estacionamento conveniado:
Pier Park Estacionamentos - Rua Monte Alegre, 835 - R$18,00 (Valor válido somente mediante a apresentação de ingressos das peças em cartaz no TUCA)
Tel.: (11) 3167-7111
VALET ESTAPAR- SOMENTE SÁBADOS E DOMINGOS, R$ 25,00
Sobre o espetáculo
Dirigida por Jô Soares Histeria é uma comédia delirante causada pelo encontro do pai da psicanálise, Sigmund Freud, com o mestre do surrealismo, Salvador Dalí. Brecht, Galileu Galilei.
Escrita em 1993, comédia teatral do autor britânico Terry Johnson ganhou direção de John Malkovich e sua montagem foi aclamada por diversos países da Europa, com grande sucesso de público e crítica. Depois de assistir e se encantar com a montagem em Paris, Jô Soares traduziu o texto e dirige a versão brasileira da comédia consagrada pelo mundo.
Em 1938, o pintor surrealista Salvador Dalí visita o pai da psicanálise Sigmund Freud, este já padecendo de uma doença incurável e às portas da morte. Freud havia recentemente escapado da Europa nazista e estabelecera-se em Londres. Deste encontro histórico, e algo inusitado, surge a matéria prima para Histeria, comédia escrita pelo aclamado dramaturgo inglês Terry Johnson.
Numa das sequencias mais absurdas da trama, dilatada pelos efeitos da comédia física, Dali encontra Freud em seu consultório, onde ele, atrapalhado por uma série de situações cômicas anteriores, encontra-se segurando uma bicicleta coberta por caramujos, com uma das mãos presa dentro de uma galocha e com a cabeça enfaixada numa espécie de turbante. O mestre surrealista, fascinado pela visão, conclui: "O que Dalí vê apenas em sonhos, você vive na realidade!" Sem dúvida, um dos maiores encontros do século passado. A psicanálise e o surrealismo. A psiquê humana e o delírio imaginário.
O século XX presenciou, com rapidez quase assustadora, a evolução da aventura humana em suas mais diversas trilhas. Nas ciências, nas artes, nos esportes, nas guerras, nas conquistas sociais, nos seus caminhos e descaminhos. Não por acaso, também foi o século que assistiu a explosão da psicanálise, a revolução sexual, o nascimento do surrealismo e a expansão das drogas alucinógenas..
Durante o episódio retratado na peça, as certezas de Freud são questionadas por duas outras personagens, enquanto a obra de Dali é satirizada numa visão auto parodiada dele próprio. Entre diálogos inteligentes, situações farsescas, ritmo frenético e até alucinações, surge uma das “encruzilhadas” do texto: retirar a essência do mito é minar o fundamento da fé?
Utilizando a linguagem do humor, onde a comunicação é privilegiada para que o público possa mergulhar em temáticas complexas e não cotidianas, o autor coloca “respiros dramatúrgicos” para que reflexões mais profundas possam ser feitas. Artimanha usada para em seguida arremessar a plateia em mais uma vertiginosa sequencia de situações hilariantes e de apelo popular. Uma grande demonstração da elaborada carpintaria teatral de Terry Johnson.
São também de sua autoria, uma serie de outros textos teatrais onde a alma humana e a ótica de uma determinada sociedade são colocadas em cheque, com ironia inteligente e sofisticada elaboração cômica. Dentre eles, “The Graduate” (A Primeira Noite de Um Homem), “Memory of Water” (A Memória das Aguas) e “Hitchcock Blonde” além de trabalhos como diretor, que incluem “The Libertine (O Libertino)” e “One Flew Over The Cukoo’s Nest” (Um Estranho no Ninho)..
Ficha Técnica:
Texto: Terry Johnson
Tradução e direção: Jô Soares
Produção: Rodrigo Velloni
Elenco: Pedro Paulo Rangel, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy
Diretor assistente: Mauricio Guilherme
Iluminação:Maneco Quinderé
Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner
Figurino: Fábio Namatame
Música Original: Ricardo Severo e Eduardo Queiroz
Videografismo e Mapping: André Grynwask e Pri Argoud
Fotografia:Priscila Prade
Direção de Arte Gráfica: Giovani Tozi
Produção Executiva: Adriana Souza e Barbara Dib
Assistente de produção:Daise Sena e Bruno Gonçalves
Administração financeira: Vanessa Velloni
Realização:Velloni Produções Artísticas
Sobre a equipe
Jô Soares ,
Artista de múltiplos talentos, comprovados ao longo de décadas e em áreas tão diversas como o cinema, a televisão, a literatura, as artes plásticas e a música, também tem no teatro o foco de uma de suas maiores paixões.
Como ator trabalhou na companhia de Cacilda Becker, contracenando com a legendária atriz. No decorrer de sua carreira, experimentou-se na arte de representar através da obra de autores como Ariano Suassuna (O Auto da Compadecida), Ionesco (O Rinoceronte), Durrenmatt (O Casamento de Sr. Mississipi) e Peter Schaffer (Tudo no Escuro), entre outros.
Recentemente apresentou-se no solo “Remix em Pessoa”, onde diz poemas de Fernando Pessoa, interpretando o próprio autor. Repetiu o sucesso do monólogo também em Portugal.
Diretor de inúmeros espetáculos teatrais, seus mais recentes trabalhos englobam gêneros e estilos dos mais abrangentes como “Atreva-se” de Mauricio Guilherme, “Frankensteins” de Eduardo Manet, “Ricardo III” de William Shakespeare, “O Eclipse” de Jandira Martini, “A Cabra” de Edward Albee, além da comédia “Às Favas com os Escrúpulos” de Juca de Oliveira, onde dirigiu, a convite dela própria, a grande Bibi Ferreira.
Terry Johnson Nascido em 20 de dezembro de 1955, é dramaturgo britânico e diretor de teatro, televisão e cinema. Educado na Universidade de Birmingham, ele trabalhou como ator 1971-1975, tendo iniciado na dramaturgia no início da década de 1980.
Os textos de Johnson são produzidos em todo o mundo. Ganhador de nove prêmios de teatro britânico, incluindo o prêmio Olivier de Melhor Comédia 1994 e 1999, Dramaturgo do Ano 1995, Critics 'Circle Theatre Awards para Melhor New Play 1995, dois Evening Standard Awards Teatro, o Writers Guild Award para Best Play 1995 e 1996, a Meyer-Whitworth Award 1993 e do Prêmio John Whiting de 1991.
Teve muitas produções do West End como diretor e / ou escritor, incluindo: One Flew Over The Cuckoo's Nest, Hitchcock Blonde, Entertaining Mr Sloane, The Graduate, Dead Funny, Hysteria, Elton John's Glasses and The Memory of Water. No Royal Court Theatre dirigiu Dumb Show by Joe Penhall e estreou o jogo Piano / Forte. Johnson ganhou o Tony Award 2010 de Melhor Diretor no Musical La Cage aux Folles.
Trabalhou com Chicago's Steppenwolf Theatre, dirigindo John Malkovich em The Libertine (nomeado para cinco Joseph Jefferson Awards, incluindo Melhor Produção) e Lost Land, ambos textos de Stephen Jeffreys.
Escreveu e dirigiu roteiros dramáticos para televisão, que foram exibidos em todo o mundo, como o mais recentemente Not Only But Always para o Channel 4, que ganhou cinco indicações ao Prêmio Internacional, Melhor Filme no Banff, e um BAFTA por Rhys Ifans. A versão cinematográfica de seu texto “Insignificance”, dirigido por Nicolas Roeg, figurou como a entrada britânica oficial no Festival de Cannes em 1985.
Rodrigo Velloni Rodrigo Velloni trabalhou com nomes como Jô Soares, Marco Nanini, Fernando Libonati, Gerald Thomas e Vladimir Capella.
A Velloni Produções Artísticas realizou os espetáculos “Atreva-se”, direção de Jô Soares (vencedor do Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Produção Independente de 2012), “Pergunte ao Tempo”, texto e direção de Otavio Martins, “A Comédia das Maldades”, direção de Victor Garcia Peralta, “O Colecionador de Crepúsculos”, “O Meu Amigo Pintor” e “Píramo e Tisbe”, texto e direção de Vladimir Capella, que receberam 19 indicações e 5 prêmios, incluindo Melhor Espetáculo 2009 (“O Colecionador de Crepúsculos”), Melhor Produção (Velloni Produções Artísticas por “O Meu Amigo Pintor”), Melhor Espetáculo 2011 (“Píramo e Tisbe”).
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Ingressos |
Ingresso – Sextas R$50 / Sábados R$80 / Domingos R$70
Preço especial PUC-SP
(Para estudantes, professores e funcionários da PUC sob comprovação - número de ingressos limitado a 10% da lotação do teatro)
R$ 10,00 |
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